Gustavo Barcellos
A Associação Junguiana do Brasil produziu sua primeira revista no ano passado, intitulada “Cadernos Junguianos” e veio com uma periodicidade anual. De pronto impressiona sua apresentação muito bem cuidada e identificamos o dedo do seu editor, Gustavo Barcellos.
Começo falando do artigo do Ulson que resume a história do movimento junguiano no Brasil, pois sem história não existe sociedade e nem indivíduo. Acho que um artigo sobre história do movimento junguiano no Brasil deveria ser obrigatório em cada número dos “Cadernos Junguianos”, ou melhor, cada junguiano brasileiro com mais de 50 anos deveria se sentir na obrigação de escrever um artigo sobre o seu viés e participação no movimento.
Não cabe aqui, por questões de espaço, falar de cada artigo em particular e em separado, principalmente porque tem um artigo da minha querida amiga Renata e eu não quero privilegiar ninguém, num grupo de articulista da monta que ora nos deparamos. A revista ficou extremamente equilibrada, pois tem um pouco de tudo: artigos de ótimo nível, entrevista, comentários de filmes e de livros, história, etc. Posso afirmara a quem me lê: a revista como um todo está irrepreensível.
Por outro lado, não poderia deixar de mencionar a instigante entrevista com Wolfgang Giegerich, que além de uma cabeça privilegiada no grupo dos pós-junguianos já é considerado por alguns como uma onda na maré de Jung. Eu como estou ainda na areia do movimento só posso aguardar com expectativa o volume dois deste ano.
Paulo Costa de Souza
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