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Comunidades e criadores de conteúdo apoiarão sua estratégia de marketing em 2022
21 de dezembro de 2021

No século IV a.C., Aristóteles escreveu em seu livro Política: “Os humanos são animais sociais por natureza”. Muitos outros filósofos ao longo da história apoiaram a verdade por trás da declaração de Aristóteles. L.S. Vygotsky reconheceu isso na Teoria Sociocultural da Aprendizagem Humana e Marshall McLuhan disse que as novas tecnologias de comunicação estavam construindo uma “aldeia global“.

Nós prosperamos em comunidades. Desde o nascimento, aprendemos a ler o mundo por meio dos outros e somos extremamente afetados pelas pessoas com quem convivemos todos os dias.

Dadas as imensas mudanças globais, as pessoas estão gastando cada vez mais tempo online. Em 2021, as comunidades crescem e se formam organicamente em plataformas sociais onde as pessoas se conectam todos os dias em todo o mundo.

Essas comunidades tendem a se formar em torno de paixões e estilos de vida. Desde política, música, viagens, tecnologia, comida, trabalho e muito mais, somos cada vez mais atraídos uns para os outros em grupos de interesse digital. Estamos conectados digitalmente e sem fio, o que significa que elevamos nossas preferências “animais sociais” a um nível totalmente novo.

Mas onde os profissionais de marketing e marcas se encaixam? Neste artigo, exploramos como as marcas podem crescer ao lado das comunidades digitais de forma orgânica e intuitiva.

Comunidades e criadores são o segundo tema da série de artigos da Rock Content, criada em parceria com a Hootsuite, que considera as descobertas do relatório Social Media Trends 2022 da Hootsuite.

Comunidades e criadores

Com tantas comunidades, as marcas agora podem encontrar comunidades existentes para aumentar a fidelidade da marca ou construir sua própria comunidade em torno da marca.

A segunda opção é muito mais trabalhosa e leva muitos anos para consolidar. Coca-Cola, Harley-Davidson e Converse passaram décadas construindo e aumentando seu número de seguidores.

Isso não significa que você deva abandonar a ideia, mas é muito provável que já exista uma comunidade que foca em temas intimamente relacionados à sua marca. Segundo uma pesquisa do Pew Research Center, 90 milhões de americanos participam de grupos online.

Você só precisa comprar sua passagem para entrar nessas comunidades. Mas quem o vende? Os criadores de conteúdo.

Em 2022, a chave para desbloquear comunidades online (não importa o tamanho do seu negócio) está nas mãos dos criadores digitais. Quer sejam cozinheiros domésticos ou fanáticos do Fortnite, eles agregam riqueza e valor a esses grupos de interesse já existentes

À medida que a maré social muda de megainfluenciadores brilhantes para comunidades menores e mais autênticas, as marcas que fazem parceria com os criadores estão se conectando a novos públicos, ganhando sua confiança e capital cultural.

Compreendendo a influência do criador

Criadores agindo como defensores da marca não é um conceito novo. Isso é feito há décadas.

Na década de 1980, por exemplo, a Pepsi contratou estrelas como Michael Jackson e Madonna para divulgar seu produto entre os jovens. As campanhas foram um sucesso. Muitas outras marcas fizeram o mesmo ao longo dos anos — incluindo a Nike com Michael Jordan e a Calvin Klein com Justin Bieber.

Madonna no comercial da Pepsi em 1989

Mas você não precisa mais contratar grandes celebridades para humanizar e conectar sua marca ao público. E isso é particularmente ótimo para pequenas e médias empresas que não têm milhões de dólares por aí para uma campanha como essa.

Na verdade, fazer parceria com criadores de pequeno e médio porte pode ser muito mais eficaz (e mais barato, é claro) do que lidar com celebridades.

Criadores digitais são pessoas normais que criam conteúdo de vídeo com base em inúmeros temas. As pessoas tendem a se identificar com os criadores a confiança e suas opiniões mais do que com celebridades e marcas.

Fazer parceria com criadores digitais pode construir confiança em torno das marcas e fazer com que alcancem mais públicos.

Assim como Amanda Wood, chefe de marketing de mídia social da Hootsuite, nos disse em uma entrevista recente, “as comunidades estão no centro de uma estratégia social de sucesso, e os criadores de conteúdo e influenciadores construíram redes onde sua visibilidade e influência são realmente poderosos. Mas não é o tamanho do público pelo qual as marcas deveriam se distrair; é a qualidade das interações e do envolvimento que importa. Se as marcas puderem fazer parceria com os influenciadores que promovem esses tipos de relacionamentos únicos, elas realmente terão a chance de se conectar com um público totalmente novo nas redes sociais — um que já está atento”.

Mas escolher com quais criadores fazer parceria — e em quais plataformas encontrá-los — pode ser complexo. Antes de fazer em qualquer parceria, você precisa primeiro entender as preferências do seu público. Ele está no TikTok ou prefere assistir vídeos no Youtube? Quais são seus dados demográficos? Qual tom de voz deve ser usado? Este relatório da Hootsuite é um ótimo recurso para ajudar a descobrir essas preferências.

Quando a startup de tecnologia de moda WANNA promoveu seu novo aplicativo de realidade aumentada “Wanna Kicks”, eles claramente buscaram atingir a geração Y e a Geração Z. É por isso que fizeram parceria com o criador @josephwsj, que se tornou uma de suas primeiras colaborações.

Victoria Fedorova, gerente de Branding Marketing da WANNA, disse por e-mail que “como a cultura do tênis hoje em dia se tornou mais sobre peças de destaque e status do que apenas calçados esportivos, queríamos alcançar nosso público potencial em suas vidas diárias ao invés de ir atrás de criadores voltados para as áreas de moda ou esportes”.

A WANNA queria impulsionar as instalações de aplicativo, aumentar o conhecimento da marca e do produto e crescer a sua comunidade no app fazendo parceria com os criadores do TikTok parecia ser uma ótima estratégia.

Por fim, os criadores precisam acompanhar as tendências culturais, as mudanças sociais e tudo o que afeta a vida diária do consumidor.

As marcas já estão tendo resultados impressionantes

Isso é exatamente o que a BigDUG tinha em mente quando fez a parceria com o criador do TikTok @TheP00lGuy. A BigDUG é uma empresa de prateleiras, estantes e armazenamento do Reino Unido que normalmente vende para empresas de grande e médio porte.

Mas quando a pandemia começou, eles mudaram seu foco para um cliente mais doméstico. Com mais pessoas passando tempo em casa, houve um aumento nas vendas online de produtos tipo Do-It-Yourself no país. Nos Estados Unidos, a situação é parecida.

@TheP00lGuy (também conhecido como Miles Laflin), um limpador de piscinas e criador de conteúdo sobre reformas do TikTok, foi a combinação perfeita para a marca atingir esse novo público. Ele criou um vídeo onde usou uma prateleira BigDUG para organizar suas coisas antes de limpar uma piscina suja. Foram mais de 1,5 milhão de visualizações e mais de 150 mil curtidas. Com esses resultados, eles decidiram fazer parceria com Miles em quatro outros projetos.

Esse não é um caso isolado. Muitas marcas estão descobrindo que os criadores são portas de entrada para a conscientização nas comunidades.

Uma das melhores características dos criadores de vídeos feitos para marcas é que eles se diferenciam do marketing tradicional. E isso é especialmente bom para a Geração Z (idades de 9 a 24), que realmente não presta atenção ao marketing tradicional.

O conteúdo de marca feito por criadores digitais pode assumir a forma de danças, brincadeiras, comédia e palhaçadas. A ideia é fazer anúncios que não se pareçam com anúncios convencionais.

Outro exemplo de parceria entre a Newton Baby e três criadores @tayandthetwins, @thecarlinfamily, @mollythemom prova esse ponto. A empresa, conhecida por seus colchões de berço de qualidade, queria atingir o público da TikTok para aumentar a conscientização de forma descontraída e divertida.

O resultado foi uma série de pegadinhas que os criadores fizeram com seus parceiros para destacar como era fácil limpar os colchões. A taxa de engajamento em todos os vídeos foi de quase 20%.

Fazer parcerias com criadores de conteúdo é uma estratégia de longo prazo

O mercado de criadores digitais não envolve apenas o TikTok ou campanhas isoladas.

Em novembro de 2021, a Creating Culinary Communities (C3), uma plataforma global de tecnologia de alimentos, lançou uma divisão inteira dentro da empresa com a ajuda de criadores, Youtubers e gamers. Essa plataforma é dedicada à promoção de restaurantes exclusivos para entregas.

O C3 já tem mais de 6 milhões de assinantes, mas com a nova divisão eles esperam atingir mais de 165 milhões de consumidores da Geração Z até 2025, de acordo com a Restaurant Dive. Seus objetivos são construir uma comunidade de criadores para aumentar a conscientização e alcançar um público mais amplo.

A empresa de tecnologia de alimentos não está sozinha, pois a economia dos criadores já mostra resultados quantificáveis. Uma pesquisa conduzida pelo Youtube e Oxford Economics afirmou que o ecossistema de criadores do Youtube “contribuiu com US$ 20,5 bilhões para a economia dos EUA em 2020 e apoiou 394.000 empregos equivalentes em tempo integral”.

Com essa grande quantidade de dinheiro sendo investida na criação digital e as inúmeras oportunidades disponíveis, os criadores também estão se movimentando.

Criadores digitais se movimentam

A empresa de eSports FaZe Clan é um exemplo disso. Eles têm um número considerável de seguidores em seu canal no Youtube (8,6 milhões de inscritos) e no Twitch (405 mil seguidores) onde transmitem competições e postam uma ampla gama de conteúdo. Eles estão planejando se tornar uma empresa de capital aberto com uma avaliação de US$ 1 bilhão. Isso permitirá que sua organização busque negócios de conteúdo mais lucrativos.

Alguns outros criadores digitais, como a família D’Amelio, que apresenta um programa de meia hora no Hulu, e a estrela do TikTok, Addison Rae, que estrelou o filme Ele é Tudo Isso na Netflix, estão começando a conquistar seus espaços no mundo do streaming.

Os criadores estão expandindo seu alcance e se tornando mais conscientes de seu potencial como personalidades que podem ser um forte vínculo entre marcas e clientes.

O mercado de criadores digitais está aquecido e já movimenta muito dinheiro. É uma tendência que tem potencial para moldar o futuro do marketing, especialmente à medida que a Geração Z entra no mercado de trabalho e se torna tomador de decisões em suas organizações.

O marketing está se tornando mais personalizado. As empresas estão percebendo o valor de desenvolver comunidades e criar conexões em uma variedade de plataformas.

Quer conferir mais informações sobre o que o marketing de mídia social reserva para 2022? Confira o relatório interativo de Social Trends 2022 da Hootsuite. Lá você encontrará tudo o que precisa saber para ter sucesso nas redes sociais em 2022!

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Rock Content – BR

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